Lições de vida
O ser humano nasce, cresce, frutifica e morre. Alguns apenas nascem; outros até chegam a crescer, porém não frutificam. Mas todos morrem. Porém, viver é mais do que existir. A vida que vale a pena ser vivida é aquela que tem qualidade. O homem foi reprovado no teste da obediência. Pecou. Postado na encruzilhada da vida, premiado com a liberdade de escolha, o homem optou pelo pior caminho e escolheu o que não devia. Como sabemos, a vida humana acontece no meio de uma guerra. O existir de cada um de nós é extremamente ambíguo (que se pode tomar em mais de um sentido). Há dias em que estamos efervescentes de alegria; há outros em que nos liquefazemos (tornamos líquidos) na tristeza. Há dias em que somos cidadãos da esperança; há dias em que habitamos as regiões mais lúgubres (fúnebre, luto) da desesperança e da infelicidade. Há dias em que somos campeões da fé; há dias em que estamos derrotados antes mesmo da batalha. Há dias em que amanhecemos com um canto de louvor nos lábios; há dias em que amanhecemos com a boca cheia de lamúria e murmuração; há dia de luz; há dia de trevas. Há dia para tudo debaixo do sol, e nenhum de nós passa a vida inteira sem se chocar com essa dialética da existência, com o sim, com o não, com o que é, com o que não é, com o quero e não posso. Todos nós chocamos com isso. Essa ambigüidade (dois sentidos) ás vezes instala-se em nós, e dependendo do momento, o que se cria no nosso interior é um fruto extremamente amargo, com a fisionomia da maior desesperança. A maioria de nós tem vivido, de um ou de outro, essa situação de perder a fé na vida, de esperar. Vamos ficando amadurecidos, mas algumas vezes o amadurecimento é pseudo-amadurecimento, (tem aparência) é enrijecimento, é entorpecimento, é processo de petrificação, de embrutecimento, é situação caótica de perder a possibilidade de crer, de esperar, de se empolgar, de sonhar, de ver o melhor, de profetizar ante as desgraças da vida, a libertação que só vem do Senhor.
Ovídio Gomes Spínola
Cadeira 25 – Castro Alves
O ser humano nasce, cresce, frutifica e morre. Alguns apenas nascem; outros até chegam a crescer, porém não frutificam. Mas todos morrem. Porém, viver é mais do que existir. A vida que vale a pena ser vivida é aquela que tem qualidade. O homem foi reprovado no teste da obediência. Pecou. Postado na encruzilhada da vida, premiado com a liberdade de escolha, o homem optou pelo pior caminho e escolheu o que não devia. Como sabemos, a vida humana acontece no meio de uma guerra. O existir de cada um de nós é extremamente ambíguo (que se pode tomar em mais de um sentido). Há dias em que estamos efervescentes de alegria; há outros em que nos liquefazemos (tornamos líquidos) na tristeza. Há dias em que somos cidadãos da esperança; há dias em que habitamos as regiões mais lúgubres (fúnebre, luto) da desesperança e da infelicidade. Há dias em que somos campeões da fé; há dias em que estamos derrotados antes mesmo da batalha. Há dias em que amanhecemos com um canto de louvor nos lábios; há dias em que amanhecemos com a boca cheia de lamúria e murmuração; há dia de luz; há dia de trevas. Há dia para tudo debaixo do sol, e nenhum de nós passa a vida inteira sem se chocar com essa dialética da existência, com o sim, com o não, com o que é, com o que não é, com o quero e não posso. Todos nós chocamos com isso. Essa ambigüidade (dois sentidos) ás vezes instala-se em nós, e dependendo do momento, o que se cria no nosso interior é um fruto extremamente amargo, com a fisionomia da maior desesperança. A maioria de nós tem vivido, de um ou de outro, essa situação de perder a fé na vida, de esperar. Vamos ficando amadurecidos, mas algumas vezes o amadurecimento é pseudo-amadurecimento, (tem aparência) é enrijecimento, é entorpecimento, é processo de petrificação, de embrutecimento, é situação caótica de perder a possibilidade de crer, de esperar, de se empolgar, de sonhar, de ver o melhor, de profetizar ante as desgraças da vida, a libertação que só vem do Senhor.
Ovídio Gomes Spínola
Cadeira 25 – Castro Alves
Há muito tempo tenho me interessado pela forma como as pessoas dão significado aos acontecimentos de sua vida. As lembranças que temos hoje de algum fato do passado, será lembrado e relatado a partir do estado em que a pessoa está hoje. Pessoas constroem realidades diferentes e as emoções de cada um, sinalizam o que é importante, significativo, bom ou ruim para as pessoas. A emoção, portanto, é a energia responsável pela movimentação da vida.
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