terça-feira, 7 de abril de 2009

poesia: E agora? Ser ou não Ser (Eis a Questão)

E AGORA?


Ser ou não ser
Eis a questão.
Como ser homem neste mundo
cheio de crise e solidão.
De que maneira ser alguma coisa
Se tudo parece e não é.
Se vendem gato por lebre
E barquinho por arca de Noé.
De que maneira ser feliz
Diante de tanta fome e inflação.
Tanta insegurança e crimes
Que apavoram a população.
De que maneira sobreviver
com um governo corrupto
e com políticos ladrões.
Com tantos descontos no salário
Dizendo que é do leão.
De que maneira criar uma família
Num mundo da poluição.
É tanto brasileiro que se humilha
Com tanta depredação.
Ser ou não ser
Eis a questão.

Filhos - Melhor não tê-los (Texto 2º livro - Momentos 2)

FILHOS


Filhos! Melhor não tê-los
mas como saber da maciez dos cabelos,
do sorriso banguelo, dos movimentos singelos.
Como saber da pele macia
das noites que não dormia.
Será melhor ficar pra titia?

Filhos! Melhor não tê-los.
Xixi, cocô, choros infinitos, além de muitos gritos
mas, ... a simpatia, a formosura do bebê.
A beleza, o sorriso, a importância, a falta dele,
o banho, as brincadeiras, as observações, o olhar.
Que olhar bonito, que olhar, que boca.
E quando pelado, o saco, a bunda, as dobrinhas,
a força de expressão. Que simpatia?

Filhos é melhor não tê-los?
Mas como saber ser pai
como sentir ser filho
como compreender a criação
inclusive, aquela que recebemos?
Como, de outra maneira sentir tanto amor?
Seu sangue, sua cara... seu filho.
É muito bom, é muita emoção.
Como ser homem, sem ser pai ou filho.
É! Filhos.

Filhos é preciso tê-los, e muitos.

Nós somos o futuro (2º Livro - Momentos 2)

NÓS SOMOS O FUTURO

Você já parou para pensar nesta afirmativa?
Já pensou no dia que terá que assumir responsabilidades com a família, com a comunidade, com a nação? Que homem, que profissional será você?

Existe um marasmo, um grande vazio, uma grande interrogação: como será o futuro e como irá contribuir para este futuro?

Hoje! Muitas vezes perdemos um tempo importantíssimo (quando deveríamos aproveitá-lo a nosso favor) nas escolas, nos cursos, na vida. Não nos preocupamos em aprender, em assumir o objetivo a que viemos. Damos desculpas da crise de empregos, da experiência exigida nas empresas, mas... como dar ouvidos à afirmações vazias, sem ao menos nos prepararmos adequadamente para enfrentar o futuro.

O motivo de muitos fracassos na vida profissional é, sem dúvidas, a má orientação e a responsabilidade da própria pessoa na sua preparação do amanhã. Ela não levou a sério, quando devia. Sempre empurrou com a barriga, esperando vir tudo de mão beijada.

Mas, ao final, a experiência mostra ao contrário: a frustração e arrependimento vem chegando. Por quê? quando estudantes não assumimos, não estudamos o bastante, não aproveitamos a chance dos anos de convivência na universidade.

Então, devemos acordar, enquanto é tempo, vamos valorizar nossa passagem nesta vida, vamos tirar proveito de estar aqui e aprender... Estudando, dando mais de nós em prol do futuro mais sonhado, com um diploma nas mãos e orgulhosos de ter feito um bom curso e enfrentar os concurso da vida como pessoas experientes, vividas e satisfeitas.

Pensamentos positivos, acreditem. Vamos em frente, o futuro é nosso.

Não vamos arranjar culpados para nossos erros e nem cometer os de muitos.
Não deixe para amanhã, o que pode aprender hoje.

Agora lembre-se, o futuro somos nós.

Poesia (1º Livro - Momentos - Escritos e esculturas) : Quero te ver MAMÃE

Quero te ver mamãe!

Onde está você mamãe?
Mamãe eu preciso te ver.
Eu preciso me desculpar pelo filho que fui pra você.
Minha vida está vazia...Onde está você mamãe?
Quero chorar no seu colo, te abraçar como nunca e me aconselhar.

Que filho tolo eu fui mamãe, que não te valorizou,
que nem sempre te deu alegrias, que nem sempre te obedeceu...

Mas hoje, eu sinto sua falta mamãe. te reconheço, te amo e te compreendo também.

Quantas foram as minhas faltas?
Quantos fios brancos em sua cabeça eu pintei?
Quantas rugas me representam?
Quantas noites ficou do meu lado?
Quantas lágrimas te fiz derramar?

Oh! mamãe, onde está você? Eu preciso te ver
Eu preciso me desculpar pelo filho que fui pra você.
Quantas lembranças eu tenho da vida, da alegria que me proporcionou.
Será, que eu era tão mau assim mamãe, por não perceber que você é minha vida,
que foi você que me deu tudo.

Me sinto envergonhado e em sofrimento.
Eu quero me redimir.
Eu quero ser feliz.
Eu quero ser bom.
Eu quero voltar a ser seu filho.
Eu quero te ver mamãe!

Onde está você mamãe?
Eu preciso me desculpar, pelo filho que fui pra você.
Mamãe, que dê você?
Não te vejo em lugar algum.

Será que acordei tarde demais ?
E você já não pertence a este mundo?
Se for assim, mamãe
Eu quero morrer
Morrer para te ver de novo
Morrer pra te ver mamãe.


Não espere que sua mãe morra
para você reconhecer que foi ela que te deu a vida.
E a vida é um Presente de Deus.

Seja feliz enquanto resolve seus problemas - Livro Relacionamentos

SEJA FELIZ ENQUANTO RESOLVE SEUS PROBLEMAS:

Apesar de você está passando por uma fase complicada em sua vida, não espere resolver todos os seus problemas para ser Feliz. Mesmo no meio da maior tempestade do mundo, dedique algum tempo a reposição de energias. Olhe para os lados e procure no seu dia a dia os momentos que a vida lhe oferece para ser feliz, mesmo que estas oportunidades se apresentem na forma de algo simples como um pão quentinha com manteiga e um café feito na hora...Use sua criatividade, invente, seja alegre. Lembre-se de que as coisas mais importantes da vida são de graça: Um abraço de um filho, o olhar da pessoa amada, um beijo carinhoso do seu pai, o almoço caprichado da esposa, a sobremesa, o sorriso, o amor...Tudo isto é de graça. Muitas pessoas vivem infelizes por vários motivos e deixam de lado as oportunidades de ser feliz, por incapacidade de perceber que tudo pode ser canalizado para sermos felizes. Mesmo diante das maiores dramas, não desperdice a oportunidade de curtir o sorriso do seu filho, um abraço carinhoso da mulher amada e uma conversa com seu melhor amigo. Ter fé é acreditar que Deus está sempre ao seu lado mesmo nos momentos de maior angústia. Os relacionamentos são a experiência mais importante de nossa vida. Nós nos relacionamos o tempo inteiro, com a família, com os amigos, com o trabalho e com nós mesmos. Nada nos dá tanta alegria quanto conviver com quem amamos. Mas também não há nada tão complicado e doloroso. Mesmo pessoas confiantes e competentes são diariamente confrontadas com a dificuldade de relacionar-se, até com seus seres mais queridos. Diante dos problemas, sofremos, ficamos nervosos, desorientados e, muitas vezes, precisamos de ajuda. Em "Aprendendo a conviver com quem se ama", você vai encontrar ajuda para tentar construir relacionamentos mais felizes. Não existe fórmula mágica para um casamento duradouro. Mas existem algumas atitudes que podem ajudar a manter o relacionamento. É fundamental saber lidar com as emoções. E o casal deve saber expor seus sentimentos. É desejável também que existam mais sentimentos positivos que negativos. Para um relacionamento duradouro é necessário, de um modo geral, um diálogo sobre os sentimentos negativos. Algumas pessoas temem que, expressando emoções negativas como raiva, ciúme, tristeza provoque prejuízos para o relacionamento. Nem sempre é necessário obter a compreensão do companheiro. Às vezes, numa crise, é importante expressar o que está sentindo. Igualmente expressar discordância, fazer uma reclamação. Embora raramente seja agradável isso fortalece o relacionamento, em longo prazo. O importante, porém, é manter o respeito pelo companheiro. Não usar palavras que possam magoar e saber o momento de ceder em uma discussão. Mas não basta saber como ter uma boa discussão. Para evitar o fim do relacionamento, não se deve deixar que a crítica, a mágoa, o comportamento defensivo e o retraimento (os quatro venenos mortais de um casamento), dominem a relação. O problema começa quando o cônjuge sente que suas queixas são ignoradas pelo parceiro. Com o tempo o sorriso desaparece e as queixas se deterioram em criticas. Há uma diferença entre queixas e criticas. Nesta, há a intenção de atingir, insultar psicologicamente a outra pessoa. O desrespeito é a força mais corrosiva de um casamento. Os sinais mais comuns de desrespeito são insultos, hostilidades, zombarias e uso da linguagem corporal como sorriso zombeteiro, revirar os olhos, retorcer os lábios. O desrespeito pode levar a defensividade, não mudança de comportamento, e mais tarde, ao retraimento, ampliando ainda mais o conflito. Para melhorar o relacionamento algumas atitudes devem ser adotadas pelos parceiros. A primeira é demonstrar interesse pelo que o parceiro está dizendo e mostrar que realmente compreende o que ele está sentindo. Outro aspecto essencial é ser afetuoso. Isto pode ser demonstrado sutilmente, através de simples gestos de carinho. E por último estar atento às necessidades do companheiro, Este tipo de comportamento traz uma sensação de valorização, de importância e de devaneio ao parceiro, relembrando o afeto que você sente por ele. Estas atitudes são abundantes nos casamentos saudáveis e duradouros.

RELACIONAMENTO E RESPEITO MÚTUO:

Quanto mais críticas existam num relacionamento, e quanto menor a freqüência de manifestações de respeito, maior a tensão entre os cônjuges e mais destrutiva a relação. É paradoxal que muitos relacionamentos comecem com uma alta valorização dos atributos da outra pessoa. No início do relacionamento, interpreta-se tolerantemente ou mesmo divertidamente as fraquezas e defeitos de parte a parte. Há também boa vontade em passar por cima de muitos aspectos do comportamento do companheiro, devido às qualidades consideradas atrativas. Esta situação se modifica quando os parceiros começam a criticar os aspectos negativos do outro, querendo que a outra pessoa mude. A deterioração de um relacionamento se inicia quando se torna firmemente estabelecida à convicção de que a apreciação positiva não mais existe. É fascinante observar o que acontece quando os pares têm a oportunidade de dizer àquilo que eles valorizam no outro. Esta poderosa experiência cria, inclusive, condições para que um feedback negativo seja dado e recebido de forma mais eficaz. E os saldos positivos no relacionamento são, quase sempre, significativos. O que acaba com um casamento não é a existência de conflitos - o que, aliás, é normal - mas o modo como se lida com esses conflitos. Um casamento sem conflitos é um casamento morto, moribundo ou preste a morrer. E o que transforma o conflito em força destrutiva é a falta de respeito entre os cônjuges. O que significa respeitar o cônjuge? Respeitamos o outro quando aceitamos suas decisões e suas opiniões. Respeitamos o outro quando não desqualificamos suas ações e comportamentos. Respeitamos o outro quando damos ouvido ao que ele diz e nos esforçamos para compreender suas posições. Quando respeitamos alguém que discorda de nós, temos a oportunidade de aprender com a própria discordância. As discordâncias permitem que os cônjuges aprendam algo novo sobre si mesmos e sobre o casamento. Quando não há respeito isso não é possível e o casamento se dissolve. Pesquisadores tentaram descobrir se existiam traços de personalidade que pudessem predizer se um casamento daria certo ou não. Não encontraram nada significativo que pudesse determinar se um casal permaneceria junto ou não. Todavia, constataram que o que determinava se um casal permaneceria junto, era a existência de respeito mútuo e a forma como os dois lidavam com os conflitos.

Introdução do meu livro: Liçoes de Vida

Lições de vida


O ser humano nasce, cresce, frutifica e morre. Alguns apenas nascem; outros até chegam a crescer, porém não frutificam. Mas todos morrem. Porém, viver é mais do que existir. A vida que vale a pena ser vivida é aquela que tem qualidade. O homem foi reprovado no teste da obediência. Pecou. Postado na encruzilhada da vida, premiado com a liberdade de escolha, o homem optou pelo pior caminho e escolheu o que não devia. Como sabemos, a vida humana acontece no meio de uma guerra. O existir de cada um de nós é extremamente ambíguo (que se pode tomar em mais de um sentido). Há dias em que estamos efervescentes de alegria; há outros em que nos liquefazemos (tornamos líquidos) na tristeza. Há dias em que somos cidadãos da esperança; há dias em que habitamos as regiões mais lúgubres (fúnebre, luto) da desesperança e da infelicidade. Há dias em que somos campeões da fé; há dias em que estamos derrotados antes mesmo da batalha. Há dias em que amanhecemos com um canto de louvor nos lábios; há dias em que amanhecemos com a boca cheia de lamúria e murmuração; há dia de luz; há dia de trevas. Há dia para tudo debaixo do sol, e nenhum de nós passa a vida inteira sem se chocar com essa dialética da existência, com o sim, com o não, com o que é, com o que não é, com o quero e não posso. Todos nós chocamos com isso. Essa ambigüidade (dois sentidos) ás vezes instala-se em nós, e dependendo do momento, o que se cria no nosso interior é um fruto extremamente amargo, com a fisionomia da maior desesperança. A maioria de nós tem vivido, de um ou de outro, essa situação de perder a fé na vida, de esperar. Vamos ficando amadurecidos, mas algumas vezes o amadurecimento é pseudo-amadurecimento, (tem aparência) é enrijecimento, é entorpecimento, é processo de petrificação, de embrutecimento, é situação caótica de perder a possibilidade de crer, de esperar, de se empolgar, de sonhar, de ver o melhor, de profetizar ante as desgraças da vida, a libertação que só vem do Senhor.

Ovídio Gomes Spínola
Cadeira 25 – Castro Alves